As alterações climáticas, o crescimento demográfico, as espécies em extinção e as guerras, são os desafios globais que, segundo os especialistas, enfrentaremos pela primeira vez na história e que poderão colocar em risco a sobrevivência do homem.
A EDIA e o Museu da Luz, em colaboração com a Bienal Fotografia do Porto, apresentam a exposição SURVIVING HUMANITY, que explora o futuro da humanidade e indaga o que a ciência está a fazer para enfrentarmos os desafios que aí vêm.
O projeto SURVIVING HUMANITY recolhe várias experiências de sobrevivência, entre elas, a de astronautas da NASA, nas encostas do vulcão Maunda Loa, no Havai, onde se simula a vida em Marte. Na pequena aldeia de Ny-Alesund (Svalbard), no Ártico, o projeto conta a vida de cinquenta cientistas de todo o mundo que estudam as alterações climáticas, o derretimento do gelo e as mudanças súbitas na nossa atmosfera. E, a apenas algumas milhas mais a sul, na capital Longyearbyen, todos os países do mundo depositaram as sementes das suas colheitas no Silo Global de Sementes, um bunker construído sob o gelo para proteger a biodiversidade de qualquer perda acidental e catastrófica.
Em Phoenix e em Detroit, o SURVIVING HUMANITY encontrou-se com os pais fundadores da criopreservação humana, tendo descoberto que já seiscentas pessoas em todo o mundo decidiram ser congeladas para renascer no futuro. E, na China e na Coreia, o projeto explorou as tecnologias de clonagem, a modificação genómica e os estudos mais arriscados sobre o ADN humano. Mais tarde, o SURVIVING HUMANITY conta a realidade do bunker de luxo, onde os ricos planeiam esconder-se no dia do apocalipse.
Contactou-se ainda com robôs humanoides que, no Japão, desempenham já um papel na sociedade e visitou a maior biosfera do mundo, no Reino Unido, um símbolo do desafio derrotado do homem contra o impossível, mas também o lugar onde se espera preservar a biodiversidade da floresta tropical, que continua a sofrer perdas na natureza
Fotos: Alberto Giuliani